sexta-feira, 13 de maio de 2011

Férias é sempre bom


Férias sempre é uma coisa boa. Só é ruim quando termina. As minhas estão terminando e eu já comecei a chorar. Como é bom poder desligar-se de si mesmo. Eu nunca fui workholic, vendi 10 dias das minhas férias. Venderei novamente nas próximas férias se tiver chance. Afinal dá uma graninha, né. Mas com certeza, volto a trabalhar com o pensamento que deveria ser 1 mês de trabalho e 11 meses de férias.

Nessas férias não viajei. Falta de programação financeira mesmo. Tive que investir a grana em compras anteriores com meu amigão CC cartão de crédito. Não me envergonho de falar, porque sei que muito candango por aí, passou, passa ou passará pela mesma situação que eu. E no final o que fica é a experiência.

Nos meus 20 dias em casa aproveitei para dormir todas as horas de sono que não aconteceram enquanto eu trabalhava. Nos meus dias de série de TV a cabo e sofá me dei conta que tinha me esquecido como era bom ficar sem fazer nada. Nem minha unha fiz. Ví muito Clark Kent na última temporada e os finados Friends que acho que nunca pararão de reprisar.

Como eu não pude viajar, não vendi guaraná na praia e não me permiti qualquer ação que me causasse desgaste físico. No primeiro sábado da preguiça cheguei a ir ao shopping e comprar um patins pra patinar numa vila olímpica que tem aqui perto. Mas como não podia patinar por lá porque não era permitido e a praia ficava a 40 minutos de buzão decidi deixar os patins guardados para outra ocasião.

Mas no saldo total. Eu não me sinto em débito, não. Acho que ao meu modo minhas férias foram perfeitas para o que eu estava querendo: descansar. Dormir até meio dia, acordar e deitar no meu sofá. Fiquei com meus dois bebês felinos que sei que sentirão muito a minha falta quando minha rotina certa recomeçar. Mas daqui a um ano, cama! Pode me esperar! Vou deixar você me abraçar até meio dia.

Em edição Super Especial: Comentário do além

Só está ali, à sua frente, como um punhado de argila à espera de que você o tome nas mãos para dar-lhe uma forma qualquer ? um bebê, um cristal, um diamante e assim por diante. E se você não o fizer, ele se fará por si mesmo, o momento presente.

Caio Fernando Abreu




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