segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Patinho Feio

Cisney era menino pomposo. Um fofo. Menino Puro. Daqueles que a mãe tem gosto, sabe. Cisney era a pureza em forma de pessoa. Ainda não tinha provado da fonte do pecado, sempre bebeu água pura.

Até o dia em que Maricota, menina safada apareceu na vida do menino. Maricota empreendeu muitos esforços, a menina queria consumir a pureza de Cisney.

Cisney no início não percebia, ou não queria perceber (o mais puro dos homens pode ser tão ordinário as vezes) e Maricotinha insistia. Botava saia curta e desabotoava a blusa. Ia cheirosa que só! Jogava cabelo pra todas as direções.


E joga charme pra lá, Cisney se joga pra cá.

E joga charme pra cá, Cisney se joga pra lá.

Até que um dia chegou um menino novo na rua das duas crianças. Ganso era mais velho e mais forte que Cisney. Tinha ar de superioridade e passava as mãnhas da vida para o coleguinha mais novo. Cisney ficava vidrado com Ganso, um garoto que mesmo mais forte e mais velho, entendia o menino mais fraco, dava corda e ficava sempre do lado dele.

Onde Cisney ia, Ganso ia atrás.

Onde Ganso ia, Cysnei acompanhava.

Mas Maricota, por sua vez, não se deixou convencer. Que diabo de menino era aquele que não falava de meninas e que pior, fugia do assunto. Maricotinha tinha muitas pulgas atrás de sua orelhinha. Ganso era motivo de edições especiais de reunião no clubinho das meninas e era chacota na hora da merenda.

Cisney nada via de errado. Afinal a maldade está nos olhos de quem vê.

Maricota a esta altura queria salvar o amigo. queria dizer a ele o perigo eminente a que ele acompanhava. Mas Cisney era cego pela amizade e não entendia as indiretas da amiga.

Então Maricota desistiu, porque se convenceu que antes do amor há a amizade e Maricotinha esperta que só sabia que uma coisa era certa: quando os nossos dois olhos nada veêm, um terceiro olho, uma dor muito grande há de sentir.
Então, ela apenas rezou pelo amigo.

E agora José? Inês é morta?

Nada. Inês está viva. E ela sabe, que este blog é apenas uma brincadeira. Que aqui não há preconceito de nenhum tipo.

- Inês, já que você está viva, me diz, o que você acha disso.

- Evidente meu caro José, que cada um vive a sua vida.




Convidado Especial do Post: Denis Denis Diderot

“A ignorância não fica tão distante da verdade quanto o preconceito.”

Denis Diderot foi um  filósofo e escritor francês. Viveu em Langres, na França. Permaneceu em vida no globo azul de 5 de Outubro de 1713 a 31 de Julho de 1784. Mais Informações sobre esse cara, clica aqui.

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